Descentralização na Saúde
Novas oportunidades de trabalho
Os processos de descentralização têm sempre na sua base a lógica do fortalecimento das instituições locais e regionais, na sua ação política, administrativa e legal e, simultaneamente, a definição da natureza específica das relações com o Poder Central do Estado.
O que a evidência revela sobre esta matéria é que a Governance europeia se caracteriza por uma grande diversidade de modelos de descentralização, tendo como referência as especificidades que a definem e tornam única em cada um dos países que possa estar em análise. Neste âmbito e na perspectiva do Conselho da Europa, a ideia de descentralização é muito clara: é entendida como sendo um requisito fundamental da Democracia.
Tendo presente a sua múltipla e complexa diversidade, a sua implementação já foi considerada ou aplicada de inúmeras maneiras e nos mais diversos países (sejam desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento). Desde regimes que aplaudem os valores da democracia aos regimes que a evitam, países com colónias (outros sem colónias ou ex-colónias), a descentralização propagou-se nas mentes dos decisores políticos da direita à esquerda de forma marcante. Assim, a dispersão de poder político é, na atualidade, uma tendência marcadamente global.
O princípio subjacente aos processos de descentralização decorre da ideia de que, as autarquias, pelo facto de estarem mais próximas dos cidadãos, estão conceptualmente melhor preparadas para dar repostas locais de forma mais eficiente e eficaz, especificamente no que diz respeito à gestão dos vários equipamentos no seu território. Na prática, as câmaras municipais passam a ser os interlocutores dos cidadãos e empresas num conjunto muito mais alargado de situações.
De salientar ainda que relativamente ao setor da saúde, e com a aquisição de novas competências, está previsto sob ponto de vista legislativo a criação de novas parcerias estratégicas entre os Municípios Portugueses e o Sistema Nacional de Saúde, nomeadamente em matérias como os programas de prevenção da doença e promoção da saúde, com especial incidência na promoção de estilos de vida saudáveis e de envelhecimento ativo.
Pretende-se com esta Formação que os enfermeiros sejam capazes de compreender todo o processo que decorre desta revolução silenciosa e o potencial impacto para novas oportunidades de trabalho no âmbito da profissão.
São então objetivos específicos da Formação:
- Dar a conhecer aos Enfermeiros o processo atual de descentralização da Saúde
- Capacitar os formandos para reconhecer novas oportunidades de trabalho decorrentes do processo de descentralização da Saúde.
DATA: 26 junho 2024
DURAÇÃO:
2 horas (18:00 - 20:00)
FORMADOR: Sérgio Serra (Enfermeiro)
LOCAL:
Todo o país através da Plataforma ZOOM
DESTINATÁRIOS:
Enfermeiros
COORDENADOR/RESPONSAVEL PELA ORGANIZAÇÃO:
Enfermeira Andrea Oliveira
PRAZO DE INSCRIÇÃO: A decorrer até 48 horas antes da formação
PREÇO:
Sócios ASPE - 15€
- Não sócios - 50€
Os associados da ASPE devem inscrever-se através da área reservada em
www.associaPro.com
Os não sócios em
Ficha de Inscrição Formação
O número de vagas é limitado (40 participantes).
A inscrição só se efetiva após boa cobrança do valor da formação realizado para o IBAN PT50 0018 000344876605020 74 e o envio de comprovativo devidamente identificado para o endereço eletrónico:
aspeforma@aspe.pt
Em caso de desistência, o valor pago apenas é reembolsável se a comunicação for feita até 5 dias antes da realização do webinar ou a inscrição for substituída pela de outro participante.
A organização reserva-se o direito de não realizar a formação caso não se atinja o número mínimo de participantes, sendo que, nesse caso, a ASPE procederá à devolução do valor dos pagamentos realizados até à data.
A organização reserva-se o direito de alterar a data e hora da formação até 48 horas antes da sua realização por razões imponderáveis ou de força maior incontornáveis, sendo que neste caso, os participantes poderão optar por transitar a sua inscrição para a nova data ou pedir a devolução do valor pago.