Modelo de Urgências Obstétricas:
ASPE identificou fragilidades e seis meses
depois condena estratégia do Ministério
No final de 2024, quando o novo Modelo de Urgências Obstétricas entrou em funcionamento, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) tomou posição sobre a matéria. Além de identificar as diversas fragilidades, Lúcia Leite, Presidente da ASPE, apresentou soluções que visavam uma mudança de paradigma.
A garantia de Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica (EESMO) no atendimento telefónico às grávidas - SNS Grávidas -, a reorganização dos médicos e enfermeiros disponíveis, bem como ter os centros de saúde devidamente dotados de EESMO e de enfermeiros especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica, de forma a que as grávidas e crianças de baixo risco possam ter um acompanhamento de proximidade e assim não sobrecarregarem os serviços de urgência hospitalares. Estas foram as principais recomendações efetuadas na altura.
Mas volvidos mais de 6 meses, o modelo continua o mesmo e parece que tudo piora com a ação deste Ministério, que continua a insistir numa estratégia errada!
Quantas mais mortes terão de ocorrer para que a Ministra Ana Paula Martins e os seus acólitos aceitem que os seus planos e as suas medidas não resolvem os problemas, pelo contrário, agravam a ineficiência do SNS?
Revê a entrevista à SIC Notícias aqui.